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domingo, 25 de janeiro de 2009

InclusaoProjetoColchaRetalho








Inclusão

PROJETO LINGUAGEM: COLCHA DE RETALHOS.
ELABORAÇÃO PROJETO: E

De: E
Para: Claúdia Werneck.
C. cópia p/: WVA Editora e distribuidora ltda.
Enviei este relato a Claúdia Wernek,
ela enviou resposta; uma mensagem de grande incentivo.

Sou professora de educação infantil, pedagoga e especialista em psicopedagogia, estava trabalhando este projeto utilizando o livro, a colcha de retalhos, e seus livros: meu amigo down, em casa; meu amigo down, na rua; meu amigo down, na escola. Estava trabalhando este projeto utilizando o livro a colcha de retalhos, e seus livros, meu amigo down, em casa; meu amigo down, na rua; meu amigo down, na escola. Trabalhei estes livros, pois íamos receber os educandos da APAE, para passar as tardes, brincar, lanchar, fazer produções artísticas. E queria que os educandos os recebessem com amor e respeito. É difícil trabalhar o tema: diversidade humana . E foi com muita alegria que isto aconteceu, eles não tiveram medo da diferença, se identificaram com eles e queriam, ajudá-los tanto no momento da produção artística coletiva, quanto do lanche coletivo. Caía um retalho eles queriam abaixar pra pegar para o amigo especial, e eles mesmos perceberam que muitos deles conseguiam fazer as atividades assim como eles, e começaram então compartilhar alegria, amor e respeito. Tive que me controlar pra não chorar na frente deles, chorar de contentamento ao ver este objetivo ser alcançado. Foi um momento mágico e único. Mesmo depois os educandos da APAE terem ido para suas casas e escolas, os educandos continuaram a manusear os livros da coleção: meu amigo down. E cada dia faziam uma pergunta. E ficavam perguntando quando eles voltariam. Uma semana depois. Exatamente. Chegou para estudar na nossa sala de aula um amiguinho down, o M... Foi muito engraçado e foi de Deus ter trabalhado desta forma, pois até os pais tinham internalizado amor e respeito, de tanto os educandos repetirem na cabeça deles em casa e onde iam. Quando M entrou, eles já receberam ele com um abraço, e V já foi dizendo logo. Tia o nosso amigo down chegou! E este não vai embora, né tia? Né tia? Acho que eu nunca tinha conseguido alcançar objetivos tão rápido como foram estes. M chegou no 2º semestre e todos o amam e o respeitam, inclusive os pais. E parte deste mérito quero repartir com você Claúdia Werneck, pois seus livros tratam do assunto de forma clara, objetiva, e com muito respeito, além dos desenhos que são lindos.
Os educandos amam os desenhos e suas cores. Nossa escola é particular e é inclusiva, já tinha trabalhado educandos com deficiência auditiva, visual, hiperativo, mas é a primeira vez que tive um educando down, na sala. Pois aqui em Anápolis, onde moro a maioria dos pais, não sei se por excesso de cuidados, ou medo da rejeição, deixam pra colocar os educandos na escola da APAE ou na escola regular só da 1ª série em diante. Por isto foi muito gratificante, eu, a assistente de sala, os educandos , os pais, aprendemos muito com M em nosso meio.

Cara E,
Seu relato me enche de alegria e entusiasmo para continuar acreditando na escola inclusiva como a alavanca principal para a construção de um Brasil que não ensine mais os educandos a discriminar desde cedo.
Parabéns e muito obrigada por ter escrito e enviado as fotos.
Estou copiando para o editor da WVA Editora e peço à Danielle Basto que cadastre você para receber notícias da Escola de Gente.
beijo com carinho,
Claudia

PROJETO LINGUAGEM: COLCHA DE RETALHOS.

TEMAS TRANSVERSAIS ASSOCIADOS:
pluralidade cultural, ética, trabalho.

DURAÇÃO DO PROJETO: o ano todo.
RESUMO PROJETO: o educando participa de cada etapa do projeto. Canta, pula, dança ao som das músicas folclóricas do tempo da vovó. Aprende os nomes de autores. Faz e come brigadeiros. Pinta cartaz e livro coletivo, colando fotos do vovô e vovó. É capaz de confeccionar com ajuda dos pais, brinquedos de sucata do tempo do vovô. Cada educando trás retalho de casa, e leva para montar e costurar uma colcha de retalhos, para ser doado a pessoas carentes da comunidade, e a abrigos de crianças. Os educandos Identificam, cores, formas e texturas, diferentes, e relacionam que assim como os retalhos, somos diferentes também. Cada um tem sua característica. Deita e rola na colcha de retalhos. Estes livros mostraram aos educandos que temos nossas diferenças. Trabalha-se assim o tema: diversidade humana; meu amigo down, em casa; meu amigo down, na rua; meu amigo down, na escola. Trabalhando livros, para receber os educandos da APAE, passar as tardes, para brincar, lanchar, fazer uma produção artística coletiva. Eu queria que meus educqndos os recebessem com amor e respeito. Enfeitar uma caixa com retalhos utilizando técnica de colagem. É muito proveitoso, por que tinha contado as histórias.

OBJETIVOS: identificar, cores, formas e texturas, diferentes. Relacionar que assim como os retalhos, somos diferentes também, cada um tem sua característica. Tema: diversidade humana. Conversar sobre o significado da palavra preconceito, pedindo que relatem situações que tenham vivenciado em que esse problema foi percebido. Analisando a situação de preconceito vivida, observar que pessoas diferentes podem ter afinidades, podem conviver de forma harmoniosa. Adquirir o conhecimento de si mesmo e dos outros. Minha família e a família dos outros. Identificar dados pessoais relacionados à sua pessoa, e das demais com as quais se tem convivência.
Identificar e reconhecer as quantidades, cores e formas usadas para montagem da colcha de retalhos. Estimular a coordenação motora. Desenvolver a linguagem oral e a percepção. Socializar, trazendo os educandos da APAE na escola.

DESENVOLVIMENTO E DESCRIÇÃO DO PROJETO:
Conversa informal com os educandos sobre os livros, realizando entrevistas com micorfone de brinquedo você gosta de histórias? Dos personagens? E das famílias que aparecem nos livros? Quem promove encontros com os familiares? Os educandos tem o hábito de visitar a vovó em um determinado dia da semana? Que cores, formas e texturas, podemos encontrar nos retalhos? Observar cada educando e perguntar se somos iguais ou diferentes? Relacionar com os educandos ao final da conversa que assim como os retalhos, somos diferentes também, cada um tem sua característica. Tema: diversidade humana. Conversar sobre o significado da palavra preconceito, pedindo que relatem situações que tenham vivenciado em que esse problema foi percebido. Analisando a situação de preconceito vivida, observar que pessoas diferentes podem ter afinidades, podem conviver de forma harmoniosa. Organizar as crianças pedir que cada um represente a situações; pode ser por meio de desenho, montagem das personagens em massinha, dramatização, colagem, pintura, etc. Cantar com gestos, as músicas do tempo da vovó: casinha, a galinha do vizinho, peixe vivo, o sapo não lava o pé, o meu chapéu. Poesias. Adivinhas. Artes: pintura de livro coletivo, cópia em tamanho a3 para os educandos produzirem juntos. Colagem das páginas em cartolina colorida. Colagem das fotos do vovô e da vovó. Brinquedos de sucata do tempo do vovô, confeccionados com ajuda da família. Produção artística coletiva: enfeitamos uma caixa com retalhos utilizando técnica de colagem.

BIOGRAFIA CLAUDIA WERNECK:

Brasileira, carioca, 46 anos, Claudia Werneck é escritora e jornalista graduada pela UFRJ, reconhecida em 1998 com o título de jornalista amiga da criança pela agência de notícias dos direitos da infância, ANDI; Fundação abrinq e unicef. Diploma concedido por sua atuação, na carreira jornalística, em prol da qualidade de vida das crianças e dos adolescentes brasileiros.
Desde maio de 2003 é consultora do Banco Mundial na área da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
Desde janeiro de 2003 tem o título de líder avina, por estar sendo apoiada, em suas idéias e seus projetos para o terceiro setor, pela fundação avina, da Suíça.
Em 2002, foi uma das 15 finalistas do prêmio mulher do ano da revista claudia ,editora abril, dedicado a mulheres que mais contribuíram no ano de 2002 com seu talento, perseverança e sua capacidade de criar soluções originais para os problemas que prejudicam a qualidade de vida da População Brasileira.
No ano de 2000, tornou-se a primeira escritora do Brasil a ter obras recomendadas, simultaneamente, pelo unicef e pela unesco. Uma llogomarca foi criada para ser publicada na capa de todos os seus 8 livros, para crianças e adultos, sobre inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
Em 1992, foi premiada pela associação médica Brasileira com menção honrosa na categoria especial do I prêmio associação médica brasileira de jornalismo sobre saúde.
É idealizadora e diretora-executiva da Oscip, escola de gente comunicação em inclusão. A missão desta organização é: despertar a sociedade para o exercício de valores inspirados na diversidade humana por meio de ações de comunicação em inclusão, defendendo, prioritariamente, os direitos de crianças e jovens com deficiência previstos na convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e na resolução 45/91 da onu por um mundo inclusivo, para todos. É consultora em inclusão e pesquisadora dos conceitos de sociedade inclusiva, segundo proposta da onu, resolução 45/91, 1990. E de educação inclusiva , declaração de salamanca, 1994. Desde 1991 vem se especializando em síndrome de down e em temas que favoreçam a inclusão de pessoas com deficiências e doenças crônicas na sociedade, dando palestras, entrevistas na mídia e publicando artigos sobre o tema no Brasil e exterior , Argentina, Espanha, Peru, Paraguai e Portugal.
Desde 1993, tem sido convidada pelo ministério da educação, pelo ministério da justiça e por secretarias de educação de estados e municípios para dar consultorias e mobilizar profissionais no âmbito dos conceitos de educação e de sociedade inclusivas. Também atua junto a organizações não-governamentais nacionais e estrangeiras. Tem participado, ainda, com empresários e o terceiro setor, de discussões que envolvam responsabilidade social e inclusão. Seu trabalho de consultoria inclui atuar junto ao ministério público e a cursos de pós-graduação de distintas áreas.
tem cursos de aperfeiçoamento em comunicação e saúde pela Fiocruz, fundação Oswaldo Cruz ,RJ; de capacitação em marketing social pela John Snow do Brasil, Comunicarte, Universidade de Harvard, RJ; e de gestão estratégica e qualificação para dirigentes pela fundação Getúlio Vargas , SP.
es pela fundação Getúlio Vargas , SP.

FATOS MARCANTES:
Em março de 2002, seus quatro livros infantis, COLEÇÃO MEU AMIGO DOWN E O UM AMIGO DIFERENTE? São traduzidos para o inglês e o espanhol e distribuídos para a América Latina e Europa, com o apoio financeiro da ong save the children suécia. Em Março de 2002, alcançou a marca de 120 mil livros vendidos.
De agosto de 2001 a agosto de 2002, percorreu nove estados brasileiros fazendo 89 oficinas inclusivas para adolescentes com o objetivo de capacitá-los no conceito de inclusão. O projeto teve como parceiros financiadores a save the children suécia, a fundação banco do Brasil e a WVA editora. Essa metodologia foi uma das vencedoras do prêmio empreendedor social ashoka-McKinsey 2002 na categoria idéia mais inovadora em mobilização de recursos.
De janeiro a dezembro de 2001, convidada pela empresa sul américa seguros, documenta, como jornalista, o projeto sul américa de saúde ocular, desenvolvido em parceria com a ONG Helen Keller internacional. Para isto, acompanha ações nas comunidades de Capão Redondo, em São Paulo e no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro.
Em novembro de 2001, o ministério da cultura seleciona seus livros; um amigo diferente? Muito prazer, eu existo; e ninguém mais vai ser bonzinho; na sociedade inclusiva para a lista oficial de livros recomendados para comporem as bibliotecas públicas do brasil.
De agosto a outubro de 2001, convidada pela fundação vale do rio doce para participar do projeto escola que vale, percorre oito comunidades nos municípios de Ipixuna, PA; Barcarena,PA; Marabá, PA; Catas Altas, MG; João Neiva ,ES; Acailandia, MA; São Luís , MA; e Parauapebas, PA; com o objetivo de disseminar entre os professores dessas regiões o conceito de educação inclusiva.
Em julho de 2001, é convidada pelo ministério da justiça para integrar grupo de trabalho, coordenando a área da comunicação, para regulamentação das leis federais 10.048 e 10.098, ambas sobre acessibilidade.
Desde fevereiro de 2001, integra, como voluntária, grupo de trabalho com a responsabilidade de formatar o portal social da rede globo no âmbito da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
Em novembro de 2000, o ministério da cultura registra, em diário oficial, a inclusão da coleção meu amigo down; na relação de livros infanto-juvenis indispensáveis na composição dos acervos das bibliotecas públicas brasileiras.
Em outubro de 2000, a secretaria de educação especial do ministério da educação indica seu livro, ninguém mais vai ser bonzinho; na sociedade inclusiva e muito prazer, eu existo; para serem incluídos no programa biblioteca do professor.
Em agosto de 2000, a unesco sugere, para a sede da entidade, em Paris, a tradução de seu livro sociedade inclusiva. Quem cabe no seu todos? Para outras línguas.
Em maio de 2000, unicef recomenda, oficialmente, seu livro, ninguém mais vai ser bonzinho; na sociedade inclusiva como leitura básica no brasil para quem deseja estudar o conceito de inclusão.
Em 1999, o mec distribui seu livro infantil um amigo diferente? Para as escolas públicas do país.
Em 1999, co-idealiza e funda o instituto pró-sociedade inclusiva, cuja missão é colaborar para a implementação de uma sociedade inclusiva no Brasil.
Em 1992, cria o projeto jornalístico, muito prazer, eu existo; cujo objetivo é favorecer a inclusão incondicional de crianças e jovens com deficiências e doenças crônicas na sociedade através da divulgação de informações úteis a esse processo. Pelo projeto já recebeu mais de três mil cartas e se pronunciou em cerca de 300 palestras.

ATUAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL:
Em fevereiro de 2003, é convidada a apresentar o projeto: quem cabe no seu todos? No seminário internacional inclusión y derechos de niños, niñas y adolescentes con discapacidad, organizado pela aliança save the children e o governo do Peru. Na mesma ocasião, Claudia fez uma oficina para jornalistas peruanos sobre inclusão.
Em novembro de 2002, é convidada a apresentar o projeto: quem cabe no seu todos? No II foro global de infancia y adolescencia, organizado pela global infancia, organização com sede em Asunción, Paraguay, que defende os direitos humanos de crianças e adolescentes.

Desde junho de 2002, é consultora da fundação banco do brasil para o programa diversidade.
Em julho de 2002, é convidada a dar consultoria para a novela coração de estudante, da rede globo de televisão.
Em outubro de 2001, é convidada a apresentar o projeto: quem cabe no seu todos? No seminário discriminación y género: promoviendo la inclusión, previniendo la exclusión, organizado por save the children Suécia, em Lima, no Peru.
Em abril de 2001, participa, em Barcelona, da reunião anual do down’s syndrome medical interest group; DSMIG.
Em fevereiro de 2001, é convidada pelo banco interamericano de desarrollo para integrar grupos de trabalho que tiveram início durante os seminários: dialogue on development and inclusion: opportunities for people with disabilities; women at work: a challenge for development; em Santiago do Chile.
Em fevereiro de 2001, é convidada pelo instituto interamericano de discapacidad para ser capacitadora; no seminário internacional de capacitación de líderes con discapacidades; em Santiago do Chile.
Em junho de 2000, desenvolve trabalhos de texto institucional para a fundação kellogg para disseminação do trabalho desenvolvido por esta organização.
De janeiro a dezembro de 2000, dá consultoria ao serviço brasileiro de apoio à pequena e média empresa, sebrae/RJ; na área de cidadania e inclusão, desenvolvendo e escrevendo apostilas sobre o tema para cursos do FAT; Sebrae.
Em 1999, dá consultoria ao programa na arquibancada, da multi-rio - empresa municipal de multimeios da prefeitura do Rio de Janeiro; nas áreas de adolescência e sociedade inclusiva. Na arquibancada era veiculado na tv educativa e na tv bandeirantes.
Em 1999, é convidada pelo médico americano S. M. Pueschel, autoridade internacional em síndrome de down e professor de pediatria da brown university school of medicine; a dar consultoria para a reedição do livro: a parent’s guide to down syndrome, toward a brighter future, de autoria do médico, a ser reeditado por Paul H. Brookes.
Em 1998, recebe convite do ministério da justiça para integrar grupo de trabalho referente à situação dos grupos vulneráveis por ocasião dos 50 anos.


DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS:
Em 1998, dá consultoria em educação inclusiva para o canal futura, sendo co-responsável pela elaboração de uma série de 6 programas sobre o tema.
De 1997 a 1999, foi editora-executiva da revista pais&filhos família, destinada a pais de adolescentes e pré-adolescentes, projeto que desenvolveu a pedido de bloch editores.
Em 1996, é convidada, nos Estados Unidos, a integrar o down medical interest group, DSMIG; grupo de interesse médico em síndrome de down que reúne 150 especialistas no mundo, sendo a única jornalista a integrar o grupo.
Em 1996, é convidada a fazer parte da comissão de educação especial da representação do ministério da educação no Rio de Janeiro.
Em 1994, integra o grupo que criou a federação brasileira das associações de síndrome de down, da qual é consultora.
Em 1994, é convidada a escrever para a revista crescer, da editora globo, sobre saúd e, educação e comportamento, até 1997.
Em 1993, funda, com Alberto Arguelhes, a wva editora, que se destina a publicar livros que favoreçam a construção de uma sociedade para todos.
Em 1993, cria, produz e apresenta o quadro nossos amigos especiais na rádio manchete, am, no Rio; dentro do programa Roberto Canázio, abordando questões relacionadas à deficiência, incluindo prevenção. Este programa estava inserido nas ações do projeto: muito prazer, eu existo, sendo apresentado diariamente até 1997.
De 1991 a 1993, é chefe de reportagem de pais&filhos.
Em 1982, torna-se debatedora do programa sem censura, na tv educativa, até 1983.
De 1979 a 1991, escreve sobre saúde, educação e comportamento para revistas como pais&filhos, desfile, manchete, manchete saúde, mulher de hoje, carinho e carinho romance, bloch editores.
De 1979 a 1991, escreve para o jornal da família e o caderno de turismo, de o globo.

CONTEÚDO CURRICULAR ENSINADO:
- Linguagem oral e escrita: saber usar a língua como veículo de comunicação. Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, fantoches. Apresentação feita no powerpoint, mostrada em data show no laboratório de informática. Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento. Desenvolver a capacidade de pensar e expressar idéias. Tema: diversidade humana. Conversar sobre o significado da palavra preconceito, pedindo que relatem situações que tenham vivenciado em que esse problema foi percebido. Analisando a situação de preconceito vivida, observar que pessoas diferentes podem ter afinidades, podem conviver de forma harmoniosa. Enriquecer o vocabulário, favorecendo a compreensão de músicas, avisos, instruções. Desenvolver a atenção, observação e memória. Tentativa de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita em língua materna. Identificar nomes e reconhecer os personagens dos livros.
- Matemática: descrever atributos de objetos. Classificar, comparar, ordenar, plantas, animais, que aparecem no livro. Identificar as cores, formas e texturas, que aparecem nos livros e nos retalhos. Adquirir conceitos, leve,pesado; curto, comprido; grande, pequeno; alto, baixo. Utilizar a contagem oral nas brincadeiras e situações nas quais os educandos reconheçam sua necessidade. Tema: diversidade humana.
Natureza e sociedade, meio ambiente: explorar o ambiente que se vive, estabelecer relações entre os diversos elementos que compõem os livros . Fazer descobertas. Valorizar e respeitar os elementos da natureza. Conhecer a natureza e seus ambientes. Plantas, diferentes tipos: flor, fruto, semente, caule, raiz. Animais, ambiente em que vivem, e sua alimentação. Tema: diversidade humana. Adquirir hábitos de cooperação, trabalho em grupo, compreensão e respeito aos direitos e deveres de cada um, inclusive ao proteger o meio ambiente. Desenvolver atitudes de disciplina e respeito, nos educandos.
- Identidade e autonomia: respeitar as características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura. Tema: diversidade humana. Participando em situações de brincadeira nas quais os educandos escolham parceiros, objetos, temas, espaço e os personagens dos livros relacionar que assim como os retalhos, somos diferentes também, cada um têm sua característica.
- Música: desenvolver o senso rítmico e acuidade auditiva. Despertar ou ampliar o gosto dos educandos, pela música; como as músicas do tempo da vovó. Tema: diversidade humana.

- Movimento: adquirir consciência global do corpo, dos animais e plantas que aparecem nos livros. Tema: diversidade humana. Descobrir diferentes posições do corpo, com e sem música. Desenvolver o controle muscular e a coordenação motora ampla, fina, visual. Utilizar seu próprio corpo como meio de comunicação e expressão. Participação dos educandos em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.
- Artes visuais: realizar trabalhos com diversos materiais, explorando suas criações, ao fazer a montagem do livro; por meio de dobradura, desenho, pintura, tentativa de escrita. Produção artística coletiva: enfeitando uma caixa com retalhos utilizando técnica de colagem. Tema: diversidade humana. Desenvolver habilidades de utilização dos meios naturais de comunicação: linguagem, visão, audição, tato. Estimular a criatividade dos educandos por meio de fantoches. Descobrir e apreciar valores.

CULMINÃNCIA E FINALIZAÇÃO DO PROJETO: receber os educandos da APAE, para passar as tardes, para brincar, lanchar, fazer produções artísticas. E foi com muita alegria que isto aconteceu, eles não tiveram medo da diferença, se identificaram com eles e queriam, ajudá-los tanto no momento da produção artística coletiva, quanto do lanche coletivo. Caía um retalho eles queriam abaixar pra pegar para o amigo especial, e eles mesmos perceberam que muitos deles conseguiam fazer as atividades assim como eles, e começaram então compartilhar alegria, amor e respeito. O objetivo foi alcançado.

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS COM AS CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR: os resultados foram positivos, o educando mesmo sendo pequeno, compreende conceitos e já luta em busca de seus ideais. Participou de cada etapa do projeto colcha de retalhos. Cantou, pulou, dançou ao som das músicas folclóricas do tempo da vovó. Fez e comeu brigadeiros. Pintou cartaz e livro coletivo, colando fotos do vovô e vovó. Foi capaz de confeccionar com ajuda da família, brinquedos de sucata do tempo do vovô. Cada educando trouxe retalho de casa, e levamos para costurar uma colcha de retalhos, para ser doado a crianças carentes. Identificamos, cores, formas e texturas, diferentes, e relacionamos que assim como os retalhos, somos diferentes também, cada um tem sua característica.

Tema: diversidade humana. Conversamos sobre o significado da palavra preconceito, pedindo para relatarem situações que tenham vivenciado em que esse problema foi percebido. Analisando a situação de preconceito vivida, foi observado que pessoas diferentes podem ter afinidades, podem conviver de forma harmoniosa. Deitamos e rolamos na colcha de retalhos. Recebemos nossos amigos especiais da APAE, enfeitamos uma caixa com retalhos, e lanchamos. Através dos livros, tinha o objetivo que os educandos recebessem os amigos especiais, com amor e respeito. E foi com muita alegria que isto aconteceu, eles não tiveram medo da diferença, se identificaram com eles e queriam, ajudá-los tanto no momento da produção artística coletiva, quanto do lanche coletivo. Caía um retalho eles queriam abaixar pra pegar para o amigo especial, e eles mesmos perceberam que muitos deles conseguiam fazer as atividades assim como eles, e começaram então compartilhar alegria, amor e respeito. Tive que me controlar pra não chorar na frente deles, chorar de contentamento ao ver este objetivo ser alcançado.

BIBLIOGRAFIA:
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL MEC Vol I,II,III.
Coleção de livros: meu amigo down, em casa; meu amigo down, na rua; meu amigo down, na escola. Autora: Claúdia Werneck; wva Editora e distribuidora ltda.

Livro: a colcha de retalhos. Autoras: Conceil C, da Silva, Nye R. Silva.

Site:Http://www.escoladegente.org.br/mypublish3/VisualizarPublicacao.asp?CodigoDaPublicacao=98&Visualizar=1&CodigoDoTemplate=2

Site: Http://www.wvaeditora.com.br/

MÚSICAS DO TEMPO DA VOVÓ...

MÚSICA: CASINHA.
FUI MORAR NUMA CASINHA-NHA
INFESTADA-DA-DA DE
CUPIM-PIM-PIM
SAIU DE LÁ-LÁ-LÁ
UMA LAGARTIXA-XA
OLHOU PRA MIM
OLHOU PRA MIM E FEZ
ASSIM: SMACK! SMAK!

MÚSICA: A GALINHA
DO VIZINHO.
A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA UM, BOTA DOIS,
BOTA TRÊS, BOTA QUATRO,
BOTA CINCO, BOTA SEIS,
BOTA SETE, BOTA OITO,
BOTA NOVE, BOTA DEZ.

MÚSICA: PEIXE VIVO.
COMO PODE O PEIXE VIVO
VIVER FORA D’ÁGUA FRIA?
COMO PODE O PEIXE VIVO
VIVER FORA D’ÁGUA FRIA?
COMO PODEREI VIVER,
COMO PODEREI VIVER,
SEM A TUA, SEM A TUA,
SEM A TUA COMPANHIA?

MÚSICA: O SAPO NÃO LAVA O PÉ.
O SAPO NÃO LAVA O PÉ
NÃO LAVA PORQUE NÃO
QUER
ELE MORA LÁ NA LAGOA
NÃO LAVA O PÉ PORQUE
NÃO QUER
MAS QUE CHULÉ!

MÚSICA: O MEU CHAPÉU.
O MEU CHAPÉU TEM TRÊS
PONTAS
TEM TRÊS PONTAS O MEU
CHAPÉU
SE NÃO TIVESSE TRÊS
PONTAS
NÃO SERIA O MEU
CHAPÉU.

2 comentários:

Renata Silverio disse...

Claúdia,
conheci seus livros atraves da nossa professora de dança afro, gostei muito, pois trata de um assunto que não conseguimos muito, principalmente para trabalharmos com crinças e o motivo da descoberta é que trablho numa instituição comunitária no Morro do Papagaio, em Belo Horizonte, são crianças de 06 a 14 anos moradoras do aglomerado e desde de outubro de 2009 recebemos uma criança down, no inicio foi muito dificil trbalhar com ele, ainda tem sido pois não temos uma orientação adequada para tal processo,principalmente por não ter ajuda da familia que protege muito ele e não faz nenhum tipo de tratamento,por isso lhe escrevo, pois por sermos uma instiuição sem fins lucrativos, gostariamos de adiquirir a coleção Meu amigo down e no momento não temos condições financeiras para tal aquisição e gostariamos de pedir se possivel enviar uma coleção para que podemos aprender mais, ensinar aos colegas a lhe dar com ele e ajuda mais ainda a familia que esta completamente destruturada. contamos com sua ajuda e compreenção.se quizer maiores informações pode escrever um email para mim, meu nome é Renata, sou coordenadora pedagogica do Grupo de Amigos da Criança, situada na Rua Pricipal,1021- Morro do Papagaio- Belo Horizonte, se precisar de mais informções da instituição lhe mandarei, meu email é renabeca@ig.com.br. Desde já agradeço a compreensão.

E e J disse...

A inclusão é fato...
Como você está contribuindo...
Para fracasso ou para sucesso?